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      28/04/2011 | Campinas Decor 2011 para ver e sentir!

      Estação Cultura revive tempos de glória ao sediar a Campinas Decor 2011


      Cartão postal da cidade e patrimônio histórico dos mais importantes do interior paulista, a Estação Cultura, cravada no centro de Campinas, revive o auge da época em que era ponto de partida e chegada de milhares de pessoas. De 29 de abril a 12 de junho, o edifício avistado de longe graças ao imponente relógio inglês em sua torre vira palco da 16ª edição da Campinas Decor e oferece aos visitantes a possibilidade de conhecer o que há de mais moderno no mundo da arquitetura, decoração e paisagismo ao mesmo tempo em que viaja no tempo e respira o glamour das estações ferroviárias de outrora.

      Resultado de um investimento recorde de R$ 10 milhões, a edição 2011 da principal mostra de arquitetura, decoração e paisagismo do interior do Estado reúne em 5,5 mil metros quadrados de área construída 62 ambientes internos e externos preparados por 103 profissionais de Campinas, Americana, Jundiaí, Vinhedo, Santa Crus do Rio Pardo e Sumaré e apresenta-se como uma das mais grandiosas da história da Campinas Decor. A expectativa é de que 35 mil pessoas visitem o evento - volume 10% superior ao registrado em 2010.

      “A beleza e a história do cenário inspiraram os expositores, que prepararam um verdadeiro espetáculo estético para o público”, afirma a empresária Sueli Cardoso, uma das organizadoras da mostra. Sua sócia, Stella Pastana Tozo, acrescenta que os profissionais souberam tomar partido das características da estação, com espaços amplos, pé-direito alto e elementos arquitetônicos seculares. “O resultado é uma combinação perfeita do antigo com o moderno”, resume.   

      Além de preparar os ambientes que compõem a mostra, a organização e os expositores realizaram um amplo trabalho de conservação do prédio inaugurado em 1884, que é tombado pelo Patrimônio Histórico municipal e estadual. Em mais de dois meses de obras, um exército de 1.500 profissionais recuperou pisos e revestimentos, consertou o telhado, portas e janelas, modernizou as redes hidráulica e elétrica e recuperou as fachadas interna e externa. Do total de investimentos, estima-se que de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões tenham sido gastos apenas na conservação do edifício, revertendo-se em benefício para o patrimônio público do município. Os valores representam o que foi investido entre organização, expositores, patrocinadores e fornecedores.

      O trabalho respeitou as regras de tombamento, sem interferir em qualquer ambiente no sentido de descaracterizar o que existe atualmente no prédio. Todos os projetos foram examinados e aprovados por uma comissão do Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) e da Coordenadoria Setorial de Patrimônio Cultural.

      A realização da Campinas Decor na Estação Cultura foi possível devido a um termo de permissão de uso firmado entre a organização do evento e a Secretaria Municipal de Cultura. O termo tem como objetivo a cooperação entre o governo municipal e a iniciativa privada para a conservação do prédio.

       

      Legado para o município

       

      A Campinas Decor 2011 é a quarta edição consecutiva a acontecer em um prédio tombado pelo Patrimônio Histórico e de propriedade pública. Desde 2008, o evento realizou benfeitorias na Estação Guanabara (também uma antiga estação de trem) e nas dependências do Instituto Agronômico de Campinas (nas edições de 2009 e 2010, em locais diferentes). Em 2003, a mostra havia recuperado o Lago do Café.

      A secretária de Cultura e presidente do Condepacc, Renata Sunega,  comemora o fato de a Estação Cultura também ser beneficiada. “A parceria com a Campinas Decor é fundamental para que nesse momento consigamos garantir a manutenção adequada ao edifício, que possui grande importância histórica e arquitetônica, garantindo que, posteriormente, ele possa voltar a sediar atividades culturais variadas”, diz.

       

      Vitrine de Tendências


       

      Os visitantes da Campinas Decor poderão conferir o que há de mais novo em tecnologia para ambientes residenciais e corporativos, avanços em relação à sustentabilidade e as tendências em arquitetura, decoração e paisagismo.

      Entre as diversas tendências da edição 2011, estão o uso de cores sóbrias pontuadas por objetos de decoração em tons fortes - como berinjela, vermelhos, amarelos e verdes- o uso de espelhos e vidros e a opção por revestimentos que imitam madeira. Outro ponto a ser lembrado é o retorno de móveis com um certo brilho, quebrando a predominância do fosco notada nos últimos anos. 

      A sustentabilidade é um fio condutor para toda a mostra e pode ser notada na utilização de madeiras de reflorestamento, tintas à base de água e projetos luminotécnicos com baixíssimo consumo de energia, graças ao LED.

      Dando continuidade ao projeto iniciado em 2009, a Campinas Decor 2011 tem entre seus ambientes o Studio Eco Decor, no qual a sustentabilidade é o ponto de partida. “A novidade deste ano é que o Studio não foi construído e sim adaptado à construção já existente. Dessa forma, o visitante que já possui um imóvel poderá aproveitar muitas ideias de como adaptar sua casa aos princípios da sustentabilidade”, explica a organizadora Stella Pastana Tozo.

      Ainda em relação aos ambientes apresentados, a organizadora Sueli Cardoso conta que a amplitude temática é uma das inovações em 2011. “Temos ambientes inspirados nas principais cidades do mundo, como São Paulo, Nova Iorque, Paris e Milão, além de três espaços preparados em antigos vagões, incluindo um vagão cozinha, que abriga o Botequim”, conta Sueli.

      Por possuir diversos lofts e studios, a Campinas Decor 2011 valoriza uma das grandes tendências da arquitetura moderna, que é a integração dos ambientes. “Além de retratar o jeito de viver nas principais cidades do mundo moderno, os lofts e studios permitirão que os visitantes confiram o trabalho realizado por um mesmo profissional em espaços variados, como quarto, banheiro, sala e cozinha”, explica Sueli.

      Outro ponto inédito na edição 2011 é que o visitante irá encontrar espaços corporativos projetados para profissionais dos mais diversos setores, como médicos, publicitários, consultores de viagens e personal trainers.

      “Nosso objetivo não é focar só as grandes empresas, mas também os profissionais liberais. Afinal, hoje em dia, todos sabem da importância de contratar um arquiteto ou decorador na hora de preparar o seu ambiente de trabalho”, afirma Stella.

       

      Projeto “Novos talentos”

       

      A organização da Campinas Decor reservou dois espaços para o projeto “Novos Talentos”, que já é uma tradição do evento e visa valorizar os profissionais que estão há pouco tempo no mercado, mas têm grande potencial criador (com até dois anos de formados).

      Os ambientes preparados pelos Novos Talentos são o Home Kids, assinado por Alessandra Nascimento e Cinthia Magar, e a Saleta dos Cristais, com projeto elaborado por Barbara Geraldino Teixeira e Renata Cristina Silva Ribeiro.

       

      Free-pass e venda de móveis e objetos

      A organização da Campinas Decor preparou duas novidades que irão agradar o público na edição 2011.

      Confira:

      Free-pass Campinas Decor: Pelo valor de R$ 40,00, será possível adquirir o Free-pass Campinas Decor, que dará direito a visitas ilimitadas à mostra.

      Venda de móveis e objetos – A maioria dos móveis e objetos expostos na Campinas Decor poderão ser adquiridos pelos visitantes durante o período do evento, com descontos especiais. 

       

      História da família

      A Campinas Decor mantém a tradição de traçar histórias para orientar o trabalho dos profissionais participantes. A novidade, desta vez, é que, além da trajetória de uma família, foram criados perfis de moradores para os lofts e studios que compõem a mostra.

      Confira abaixo o material que foi apresentado com temas e histórias para os profissionais se inspirarem:
       

      A minha versão da nossa história: Minha irmã sempre preferiu quatro patas a duas rodas. Carne branca à vermelha. Casa de campo à casa de praia. Somos a prova definitiva de que a genética dita tão somente a máquina que vai à pista, não o motorista que a conduz. Muita gente até chega a perguntar se somos univitelinas ou não. Somos. E, no lugar das brigas homéricas pelas mesmas escolhas, sempre preferimos competir pela velocidade máxima: ela nos cavalos, eu nas bikes.

          Na verdade, minto. Giovanna e eu constantemente brigamos pelo carinho de nossos dois grandes heróis: Enzo e Dudu. O primeiro acaba de fazer 10 anos e de completar sua vigésima coleção de trens, paixão que herdou do avô. E Dudu é o caçula da casa, tem apenas um ano. Ele mantém aquele jeito absurdamente eficaz e genuíno de se comunicar sem palavras. Coisa que desaprendemos durante a vida, incluindo eu mesma, com apenas 14 anos.

          Nossa família é cheia de idiossincrasias, palavra que acabei de ler o significado no dicionário: “característica comportamental peculiar a um grupo ou a uma pessoa.”. Por exemplo: eu não faço a mínima idéia de como J. S. Bach entrou na vida do meu pai, que sempre foi, desde criança, uma pessoa avessa às artes. Hoje ele não vive sem ouvir os clássicos barrocos. Outro dia li numa revista britânica que a música deveria estar mais na área de Exatas do que na de Humanidades, e o autor citou vários itens para fundamentar sua teoria, como métrica, ritmo, composição de acordes, escalas e muitos outros. Talvez seja isso. Exatas. Foi o que aproximou Bach de um diretor financeiro na meia-idade.

          Já os charutos eu sei de onde surgiram. E não poderia ser mais óbvio: da terra de Fidel. Afinal, foi lá que ele, o meu pai, conheceu a minha mãe e é para Varadero que eles sempre voltam para relembrar os bons momentos.

         E por falar em mãe, acho que hoje teremos comida vegetariana. Odeio. Ela é nutróloga e inventa de comermos vegetais três vezes por semana. Acho que vou sair de casa, à francesa, para ir a uma churrascaria. Agora. Depois volto a escrever. Beijos, Sophia.

       

      Studio Paris - Poucas coisas ativam tão fortemente a memória quanto um cheiro. Um som, talvez. Mas sons, na minha opinião, ficam sempre ligados aos pensamentos. Perfumes, não. Esses levam à memória o máximo da realidade física vivida, contando histórias inesquecíveis em segundos, como os sonhos. Por isso que trabalhar com perfumes na Cidade Luz fez da minha vida uma verdadeira referência de personalidades, de histórias, daquelas que começam e recomeçam a cada novo frasco. Na verdade, adquirir um novo frasco da mesma essência é como comprar a esperança de viver ou reviver bons momentos. É isso: eu faço e vendo esperança líquida.

       

      Loft São Paulo - Quem trabalha na noite paulistana sabe o quanto é importante aparecer. No sentido de ser visto, estar presente, aceitar convites, prestigiar. Aplaudir a concorrência, por que não? Se não fosse ela, que outra forte motivação teria eu para investir, para aperfeiçoar, para buscar referências nas melhores casas noturnas do exterior? Fui um garoto low-profile. Tímido. Bem aos poucos ganhei coragem para atender e interagir com o público, para negociar. Talvez seja por isso que a mídia insista tanto para conversar comigo. Sou o contra-senso em pessoa. Amo o que faço, mas só as pessoas mais queridas entram na minha vida.

       

      Loft Nova York - A vida em Manhattan não é mais como antes da crise. Mas o que é um estigma, não? As pessoas, com destaque para as estrangeiras, como eu, continuam vindo pra cá pensando em ativos financeiros. Construir uma vida, aqui, exige cada vez mais tempo, talento, sorte e, muitas vezes, uma história pessoal objetiva, sem entrelinhas. E para quem investe na Bolsa, não há nada mais relaxante do que música, em substituição àqueles toques e sinais de variação numérica. É por tudo isso que a minha vida é dividida em duas: dentro e fora de casa. E é esta, a de dentro, que vou convidar você a conhecer.

       

      Sobre a Campinas Decor

       

      Criada em 1996, a Campinas Decor consolidou-se como a principal mostra de arquitetura, decoração e paisagismo do interior do Estado. Ao longo dos anos, tornou-se uma grande vitrine do trabalho realizado pelos expositores, além de uma oportunidade única para fornecedores e patrocinadores divulgarem sua marca e seus últimos lançamentos.

      À frente da realização da Campinas Decor desde o ano de 2001, as empresárias Stella Pastana Tozo e Sueli Cardoso transformaram a mostra em um evento de grande visibilidade não só na região, mas também em âmbito estadual e nacional.

      Em 2009, as empresárias inovaram e criaram a ExpoDecor, primeira feira do setor de construção, arquitetura e decoração da região de Campinas, que tem sua terceira edição marcada para o mês de setembro de 2011.  Os excelentes resultados obtidos ao longo dos anos trouxeram a parceria e a obtenção de patrocínio junto a grandes empresas. A edição 2011 tem patrocínio máster da Altero, Brookfield Incorporações, GE Eletrodomésticos, Tigá Kia e Tintas Renner (PPG), patrocínio da Luxaflex, Mondiale e Grupo Sempre e apoio da Band, Band News, Caixa Econômica Federal, CPFL, Mr. Closet, Tecprag e Prefeitura Municipal de Campinas.  

       

      Estação Cultura: história

       

      Inaugurado em 1884, o prédio da Estação Cultura foi a segunda edificação da Estação Campinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro que, devido ao crescimento da cidade e ao grande volume de passageiros e cargas, precisava ampliar suas instalações. O imponente edifício foi erguido com alvenaria aparente, utilizando tijolos importados da Inglaterra, no estilo típico de uma construção fabril. As telhas vieram da França.

      Ao longo do século 20, o prédio recebeu diversas intervenções. Com a introdução das locomotivas elétricas, em 1922, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro substituiu a plataforma que continha uma única linha férrea e a estrutura de madeira com cobertura em telha francesa pela atual plataforma com duas linhas férreas e gare metálica.

      Em 1971, o Governo do Estado de São Paulo estatizou e unificou a maior parte das estradas de ferro que operavam no Estado. Dessa forma, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro passou a ser denominada de Ferrovia Paulista S.A (Fepasa). Após a estatização, ocorreram mudanças gradativas, que no passar dos anos, descaracterizaram de maneiras diversas os ambientes da edificação.

      A Estação manteve-se em operação até 2002, quando foi totalmente desativado o transporte de cargas e passageiros no local.


      Serviço
      Campinas Decor 2011

      Data: de 29 de abril a 12 de junho

      Local: Estação Cultura

      Endereço: Praça Marechal Floriano Peixoto, sem número, Centro, Campinas (SP)

      Horários de visitação:
      de terça a sexta-feira, das 14h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 12h30 às 22h. A bilheteria fecha sempre às 20h30.

      Valor dos ingressos: R$ 26,00; estudantes e idosos pagam R$ 18,00 e crianças de até 12 anos não pagam. A partir da terceira visita, o valor do ingresso é de R$ 14,00.

      Free-pass Campinas Decor: R$ 40,00, com visitas ilimitadas.

      Serviços disponíveis: Bar, restaurante, botequim, chocolataria, café, espaço para crianças e estacionamento com manobrista.

      Telefone para informações: (19) 3255-7744

      www.campinasdecor.com.br



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