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      23/08/2011 | CPFL Cultura Campinas

      CPFL Cultura exibe composição musical inspirada nos planetas e traz o grande letrista Ronaldo Bastos a Campinas

       

      Programação começa na quinta-feira e oferece cinema, teatro infantil e música; sempre com entrada franca

       

      Dado à astrologia e ao misticismo, o compositor inglês Gustav Holst (1874-1934) é daqueles criadores que conheceram a fama por uma obra só. E que obra. O público da série Música Erudita Multimídia (com projeção em DVD), da CPFL Cultura, poderá apreciar a singularidade de Os Planetas na íntegra, neste sábado (27). Dos sons do universo à (des)ordem amorosa, a programação da semana, traz, ainda, o grande letrista Ronaldo Bastos, além de cinema e teatro. Sempre com entrada franca.

       

      Flores Partidas no Cine CPFL Cultura

      Na quinta-feira (25), o Cine CPFL, com reprise no domingo (28), exibe Flores Partidas, do cultuado cineasta Jim Jarmusch, com Bill Murray no papel de um solteirão ranzinza. Depois de dispensar a namorada mais nova (Julie Delpy), vê sua monotonia quebrada ao receber uma carta informando-o que tem um filho. O homem embarca numa viagem pela geografia dos Estados Unidos e por seus íntimos sentimentos. O elenco reúne, ainda, três estrelas de Hollywood, Jessica Lange, Sharon Stone e Tilda Swinton.

       

      Amor discreto com Ronaldo Bastos no Café Filosófico

      No Café Filosófico CPFL Sarau, desta sexta (26), o curador Zuza Homem de Mello recebe o letrista Ronaldo Bastos em conversa sobre algumas de suas canções como O Trem Azul, Amor de índio, Cais que serão ouvidas na interpretação de Marcelo Onofri.

      Sobre o tema da noite, Amor Discreto, Ronaldo é incisivo: “Sempre que me perguntam qual a minha canção preferida, não penso muito para responder que é Ilusão à Toa, de Johnny Alf. Espanto-me com a rapidez dessa resposta vinda de um homem que aprendeu a viver e a dedicar sua vida a elaborar canções.”

      “Para mim”, analisa, “a melodia foi sempre o mais importante numa canção. Servi com minhas palavras a parceiros de variados matizes melódicos e harmônicos, mas nunca deixei de perseguir obstinadamente o meu estilo. Considero realizada a missão de ter um estilo próprio e tenho orgulho de ter deixado a marca desse estilo em compositores de várias gerações”.

       

      Perfis sonoros

      Os Planetas dominam como uma obra exclusiva a produção de Gustav Holst. Seu brilho e sucesso permanente desde sua estréia, em 1920, jogam na sombra praticamente tudo que ele compôs. “É um dado curioso, porque Holst não compôs sinfonias, quartetos de cordas nem sonatas instrumentais – os gêneros, afinal, que fizeram a glória dos grandes compositores, de Bach a Brahms, passando por Haydn, Mozart e Beethoven”, afirma o jornalista e curador do módulo, João Marcos Coelho.

      Não é um poema sinfônico, nem sinfonia, nem fantasia. É uma série de perfis sonoros dos planetas. Sua estrutura não obedece aos padrões convencionais. Como lembra o pesquisador inglês Richard Greene, “sua ‘linguagem’ – ou seja, os materiais musicais e as inúmeras maneiras de relacioná-los e elaborá-los – era suficientemente consistente para sustentar uma grande variedade de estilos e características (...) o mais importante é que Holst encontrou um jeito de usar as convenções da música européia do século 19 como um contexto para seu estilo particular”.

      Há outro paradoxo: Os Planetas é ao mesmo tempo uma das obras mais populares da história da música e também uma das menos conhecidas do repertório sinfônico padrão. Isto porque raramente os seus sete andamentos – retratando os sete planetas – são executados como a suíte que são. Marte e Júpiter, por exemplo, são facilmente reconhecíveis porque são costumeiramente executados em concertos ou transmitidos pelo rádio isoladamente. Mas é raríssimo ouvir-se Netuno, que conta com a participação de um coral feminino.

      Na apresentação de sábado, a obra será executada na íntegra pela Orquestra de Filadélfia, sob a batuta de Eugene Ormandy.

       

       Ora, bolas

      No espetáculo Ora, Bolas, que será apresentado na série Teatro Infantil, neste domingo (28), os intérpretes Valéria Franco e Dalga Larrondo propõem um olhar na magia do círculo onde se volta sempre ao ponto de partida, combinando música, teatro e dança.

      O lúdico, o poético, o humor são características do trabalho deste duo que, desde 1989, apresenta um estilo de arte interativa.

       

      Serviço

      Quinta-feira (25), 17h30 e 20h

      Cine CPFL

      Filme: Flores Partidas – Jim Jarmusch, EUA/França. Comédia. Duração: 105 min.

      Censura: 14 anos

       

      Sexta (26), 19h

      Café Filosófico CPFL Sarau

      Curadoria: Zuza Homem de Mello

      Tema: Amor Discreto, com Ronaldo Bastos conversando com o curador e Marcelo Onofri interpretando as canções

       

      Sábado (27), 20h

      Música Erudita Multimídia

      Tema: O Fascínio do Céu

      Repertório: Os Planetas, de Gustav Holst

      Orquestra de Filadélfia. Regência de Eugene Ormandy

       

      Domingo (28), 10h e 11h30

      Teatro Infantil

      Curadoria: Renato Ferracini

      Espetáculo Ora, Bolas. Com Cia. Tugudum

      Intérpretes: Valéria Franco e Dalga Larrondo

       

      Domingo (28), 19h

      Cine CPFL

      Filme: Flores Partidas – Jim Jarmusch, EUA/França. Comédia.

      Duração: 105 min.

      Censura: 14 anos

       

      Local: CPFL Cultura em Campinas (Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632. Chácara Primavera) Programação com entrada gratuita

      Mais informações no site www.cpflcultura.com.br ou pelo telefone (19) 3756-8000.



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