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      21/03/2012 | 25 mil mudas de árvores

      A meta da Secretaria Municipal de Serviços Públicos é de plantar até o final deste ano, pelo menos 25 mil mudas de árvores de diversas espécies e adequadas para cada local. A finalidade é suprir a retirada de árvores secas, as que estão com doenças em processo irreversível e também para a ampliação das áreas verdes da cidade.

      Essas mudas vão se somar com outras cerca de 25 mil plantadas no ano de 2011, beneficiando trechos de vias, praças, bosques e margens de córregos. Segundo o secretário de Serviços Públicos, Valdir Terrazan, a proposta de trabalho da atual Administração “é preservar e aumentar as áreas verdes para contribuir na melhoria da qualidade de vida dos moradores”.

      Extração

      O plantio de mudas, poda e extração de árvores é de responsabilidade do Departamento de Parques e jardins (DPJ), vinculado à Secretaria de Serviços Públicos. No ano passado o órgão também precisou retirar 700 árvores que tinham aparência saudável, mas estavam comprometidas. “Ficamos preocupados quando somos obrigados a remover uma árvore, mas, por questão de segurança, temos a responsabilidade de fazer sua retirada pois nada mais pode ser feito para recuperá-la”, comentou o secretário, acrescentando que, “além de oferecer riscos, ela está ocupando o lugar de uma outra, saudável”.

      Medida extrema

      Conforme Terrazan, a extração de árvores é uma medida extrema que é tomada quando as plantas apresentam doença em processo irreversível e colocam em risco a vida e os bens da população. O procedimento de remoção de plantas é feito seguindo critérios técnicos rigorosos.

      Os técnicos explicam que uma árvore com boa aparência, com folhas verdes, que é considerada saudável para um leigo, pode estar com problemas sérios na raiz, tronco ou galhos. Isso é percebido numa análise rigorosa feita por profissionais habilitados.

      Na Rua Alaíde Nascimento Lemes, altura do nº 423, no Jardim Guarani, por exemplo, existe uma sibipiruna de aproximadamente 7 metros de altura que, apesar de estar com as folhas verdes, tem, no tronco, um buraco que já era grande e que foi ampliado com fogo ateado por vândalos. Conforme o ângulo de visão, parece que a planta não apresenta problema nenhum, mas ao se aproximar logo se percebe a dimensão do problema.

      Segundo o técnico agrícola do DPJ, Clarisvaldo Donem Júnior, no estado em que essa árvore se encontra não há outra alternativa a não ser a remoção, pois ela pode cair com um vento mais forte. Pelo tamanho amplo da calçada e pela existência de fiação elétrica e de telefonia, no local pode ser plantada uma muda de ipê amarelo de jardim ou rezedá, entre outras espécies de pequeno porte.

      Furo no tronco

      Tudo começa quando um inseto, larva ou cupim faz um furo do tronco, por onde penetram vírus e bactéria e ao longo do tempo causam doenças que consome a ceiva e todo o material do seu interior. Em vários casos os troncos ficam totalmente oco. No lugar das árvores removidas são plantadas mudas próprias para cada local.

      Nas vias públicas são colocadas espécies mais resistentes ao vento e que crescem no máximo cinco metros, como a rezedá e o flamboyazinho.

      O trabalho de podas e remoção de galhos, que é realizado ao longo do ano, é intensificado no período de chuvas, principalmente no verão, quando acontecem tempestades com ventos fortes.

      “Nessa época do ano, sofremos muito com as fortes chuvas e os estragos causados e ficamos alerta após cada temporal”, diz o diretor do Departamento, explicando que existe uma equipe de plantão 24 horas, inclusive nos finais de semana e feriados.

      As equipes atuantes para a remoção das galharias e troncos de árvores começam os trabalhos após cada temporal, sendo que as áreas atingidas são identificadas por meio das reclamações feitas à Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, além das que chegam pelo 156 da Prefeitura.

      Em um primeiro momento, os funcionários do DPJ, em parceria com a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) promovem o desbloqueio das vias, retirando os galhos e troncos, armazenando-os nas calçadas e guias e praças. “O trabalho é contínuo e só se encerra depois que todas as ruas estejam com tráfego livre”, explica Navarrete.

      Mudas

      As mudas de árvores utilizadas nos plantios atualmente são provenientes de doações de entidades ambientais e de empresas que responsáveis pela construção de empreendimentos imobiliários e estão cumprindo Termo de Ajuste de Conduta de Passivo Ambiental.



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