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      10/01/2013 | ACIC - Coletiva com a impresa no dia 09/01

      Vendas no varejo de Campinas e na RMC, em 2012, ficaram abaixo das registradas em 2011
       
      CAMPINAS
      Os dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) de dezembro de 2012 demonstram que as vendas do final do ano ficaram abaixo do previsto em Campinas, quando a expansão foi de 6,21%, distante dos 11% esperados pelo comércio.

      O nível de endividamento dos consumidores muito elevado, mais o crescente índice da inflação e o fraco desempenho do PIB para o ano foram os fatores que condicionaram os consumidores a adquirirem menos produtos no comércio varejista.

      No acumulado do ano, compreendendo janeiro a dezembro de 2012, a expansão ficou em 3,75%. O faturamento de dezembro de 2012 chegou a R$ 1,74 bi, e no acumulado do período ficou em R$ 10,09 bilhões, crescendo 5,04% sobre 2011.

      Portanto, as vendas no comércio varejista de 2012 ficaram 1,46 p. percentual abaixo das vendas do comércio varejista de 2011, que foi de 6,50%.

      A inadimplência apresentou uma redução de (-63,4%) em relação a novembro p. passado, e acabou fechando o ano de 2012 com 165.576 carnês vencidos há mais de 30 dias e não pagos, contra os 161.658 de 2011, indicando uma taxa de inadimplência de 2,42%, a mais baixa do ano, onde para cada 100 vendas a prazo, 2,5 não são pagos.  O total da inadimplência atinge atualmente cerca de R$ 207 milhões, saldo que reflete o forte impacto do pagamento das dívidas pelo consumidor campineiro.

      A perspectiva para 2013 no comércio varejista está atrelada ao crescimento da economia, que projeta uma expansão do PIB entre 3,0 e 3,5%.  Dentro desse universo, o comércio pode esperar uma expansão entre 6 e 7%, um pouco acima dos 5% de 2012.

       

      RMC
      Os dados de dezembro de 2012 na RMC demonstram também que as vendas do final de ano ficaram bem abaixo da expectativa, quando o crescimento chegou a 6,15%, distante dos 11% previstos.

      O nível de endividamento dos consumidores, muito elevado, conjugado com a elevação da inflação e de preços e o fraco desempenho do PIB para o ano, em torno de 1 a 1,5%, condicionaram o consumidor a comprar bem menos neste final de ano.

      No acumulado do ano, janeiro a dezembro de 2012, a expansão acabou ficando em 3,72%. O faturamento de dezembro de 2012 chegou a R$ 2,9 bi, e no acumulado ficou em R$ 22,1 bi, expandindo 4,62% sobre 2011.  Isto demonstra que o crescimento do comércio varejista na RMC, ficou 1,88 p. percentual abaixo do comércio varejista de 2011, que foi de 6,5%.
      A inadimplência também apresentou uma forte redução, fechando o ano de 2012 com 408.830 carnês vencidos há mais de 30 dias e não pagos, contra os 392.300 de 2011, indicando uma taxa de inadimplência de 4,21%, onde para cada 100 vendas a prazo, 4,2 não são pagos. O total da inadimplência atinge atualmente, cerca de R$ 511,0 milhões, saldo que reflete o forte impacto do pagamento das dívidas pelos consumidores da região.

      A perspectiva do comércio varejista na região para 2013 está atrelada ao crescimento da economia, que projeta uma expansão de 3,0 a 3,5% do PIB, o que poderia provocar uma expansão entre 6 a 7%, um pouco acima dos 4,62% de 2011, verificado na RMC.
       
       
       
      Estimativa do índice de desemprego na RMC de novembro de 2012
       
      Campinas atingiu, em novembro de 2012, o seu mais baixo índice de desemprego, da PEA (População Economicamente Ativa), desde 1996
       
      O índice de desemprego na RMC de novembro de 2012 ficou em 3,92% em relação a PEA.

      Em comparação com outubro p. passado esse índice ficou levemente abaixo dos 3,94%.

      Na avaliação com novembro de 2011, também houve uma queda de 3,97%.

      Observa-se certa estabilidade nas taxas de desemprego na RMC, com os números indicando patamares ao pleno emprego.

      Campinas, inclusive, atingiu em novembro de 2012, o seu mais baixo índice de desemprego, que foi de 2,78% da PEA (População Economicamente Ativa), desde o início da série histórica em 1996.  Mas na RMC, o município com a menor taxa de Desemprego foi em Vinhedo, com 1,02% da PEA.  No entanto, a maior taxa na RMC foi o município de Artur Nogueira, com 12,58% da PEA.

      Finalmente, avaliando-se o índice de desemprego da RMC com os índices das 06 (seis) maiores Regiões Metropolitanas do País, que foi de 4,90%, o da Região ficou 0,98% abaixo, fechando em 3,92% da PEA.

      Com esse índice de desemprego, existem na Região 62.044 desempregados e em Campinas, e 16.605 desempregados.
       
       
      Devolução de cheques sem fundos em novembro
       

      A devolução de cheques sem fundos no período de janeiro a novembro de 2012 mostra que na RMC, em quantidades nominais, houve uma redução de (-4,37%), mas no índice relacionado ao total de cheques sem fundos sobre o total de cheques compensados (falta de fundos/compensados), houve uma elevação de 0,13 p. percentual, passando de 1,71 em 2011 para 1,84 em 2012.

      Isso implica dizer que, para cada 100 cheques emitidos, 1,84 são devolvidos por falta de fundos.

       
       
       
      Juros no mercado de Campinas em dezembro de 2012
       

      Apesar das taxas de juros de dezembro de 2012 apresentarem uma elevação média de 1,53% sobre novembro de 2012, elas fecharam o ano em queda livre de (-15,68%) na avaliação com dezembro de 2011.

      O efeito da redução da taxa básica, que foi de (-34,09%) em relação a dezembro de 2011, mostra, no entanto, que a queda da taxa na ponta foi de (-15,68%), praticamente a metade.

      Os destaques foram as reduções de (-9,63%) nas taxas de desconto de duplicata, (-8,41%) no crédito pessoal, (-7,82%) no cartão de crédito e (-3,95%) no cheque especial.

      A expectativa para 2013 é de uma taxa básica de 7,5% a 8,0% a.a., com as taxas na ponta, mantendo uma certa estabilidade, dependendo do nível da inflação. A Selic se eleva ou diminui frente ao comportamento da inflação.
       
       
      Laerte Martins

      Economista – ACIC





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