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      08/04/2014 | Aquiles Nícolas Kílaris

      Como escolher o terreno ideal

      A compra de um bom terreno, com boa localização e estrutura é o primeiro passo para a construção de uma casa. A partir dele e das condições que ele apresenta é possível concretizar o sonho do imóvel ideal para uma família. Mas na hora de escolher este local, quais cuidados devemos tomar? Como fazer a melhor opção? Quais as dicas para este momento importante que representa o ponta pé inicial de toda obra?

      Vários itens devem ser levados em conta e o primeiro deles é a definição por um lote urbano, localizado em bairros da cidade, ou um terreno em condomínio fechado. Nos casos de lotes urbanos, o correto é fazer uma análise de valorização comercial, índices de criminalidade e avalição do entorno em relação a infraestrutura, como por exemplo escolas e centro comerciais, até trânsito e transporte. Já nos condomínios fechados, devemos observar os mesmos fatores citados acima, além de levar em conta sua localização e facilidade de locomoção para o centro urbano próximo.

      Definida esta etapa, partimos para avaliação de sua topografia, localização em relação aos pontos cardeais, insolação e ventilação. O ideal e mais econômico é que o lote seja plano. Isso evita gastos adicionais de estrutura e movimentação de terra. Já nos terrenos com aclive e declive podemos criar belos projetos; mas alguns cuidados devem ser tomados para evitar problemas.

      O correto é aproveitar o desnível, que permite ao arquiteto projetar uma casa com níveis diferentes no interior e uma arquitetura de fachada mais imponente, por estar acima do nível da rua. Nestes casos, não recomendamos aterros muito altos, pois casas construídas em cima deles têm maior probabilidade de infiltração.

      Na minha opinião, os melhores lotes são os de esquina, que possibilitam casas com duas fachadas expostas. O ideal é a parte maior estar voltado para o nascer do sol. É sempre bom lembrar que, ao adquirir um terreno em declive e que possua viela, perde-se três metros de recuo em uma área que não pode ser edificada. Outro fator importante está relacionado com as dimensões do terreno. Para um bom projeto arquitetônico recomendamos que eles tenham mais de 300 metros quadrados.

      No caso da insolação é preciso que o profissional que assina o projeto faça uma análise criteriosa do posicionamento da casa. Preferencialmente, devemos voltar os quartos para o sol da manhã e possibilitar o cruzamento da ventilação, proporcionando uma abertura para o vento sul. Mas isso requer um estudo específico e pode variar de um caso para outro. No caso de varandas e áreas gourmet - tão em alta nos projetos contemporâneos - devemos prever que estejam sombreadas na maior parte do dia. Para isso devemos voltar estrategicamente sua posição para que o sol da tarde não incida de forma direta neste ambiente.

      Por fim, antes de fechar qualquer negócio é preciso atenção redobrada na avalição dos documentos. Nos lotes urbanos devemos observar se eles possuem registro em cartório. O mesmo vale para os lotes em condomínios ou loteamentos fechados.   Neste segundo caso, além do registro do terreno é necessário verificar se a incorporação também está registrada.

      Com todas estas dicas em mente, fica mais fácil procurar um local que atenda suas necessidades estruturais e financeiras. A partir daí, é só pensar no projeto e começar a obra.


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