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      30/06/2014 | “Dezcontos de solidão”

      Escritor relança livro em prol de menina com câncer no cérebro

      No próximo sábado, 5 de julho, a partir das 15 horas, a Academia Campinense de Letras (Rua Marechal Deodoro, nº 525, Centro) sediará o relançamento de 250 exemplares do livro de contos “Dezcontos de solidão”, de autoria de Antonio Sergio Albergaria Pereira, ao preço mínimo de R$ 10,00 cada, com renda integral destinada à família da menina Bruna Alves Cerri, portadora de câncer. Bruna e o autor estarão presentes para autografar o livro e agradecer à solidariedade dos que comparecerem ao evento.

      A menina Bruna Alves Cerri, de dez anos de idade, é portadora de “pinealoblastoma”, tipo raro de câncer na região pineal do cérebro e na coluna, diagnosticado em dezembro de 2012. Ela, sua irmã Bianca, de quinze anos de idade, e a mãe, Luciana, precisaram deixar a cidade natal, Araras, e recomeçar do zero em Campinas, onde o tratamento está sendo realizado.

      Desde que descobriu o câncer, após o surgimento de um estrabismo, Bruna passou por cinco cirurgias, além de um extenso processo de tratamento que a fez perder os cabelos. Concluiu a quimioterapia e radioterapia mas, por se tratar de câncer raro, está sendo reavaliada, principalmente depois de perda acentuada da visão do olho direito.

      “A luta dessas três mulheres pela vida da menina Bruna é um exemplo de dignidade e coragem”, diz o autor do livro, Sergio Albergaria. “Para continuar o tratamento da Bruninha” – prossegue - “sua mãe, Luciana Alves, passa enormes dificuldades financeiras, mas não ficou de braços cruzados à espera de ajuda nem pediu nada a ninguém”.

      Com salário de R$ 800,00, que recebe como auxiliar informal de uma escola infantil, e auxílio-previdenciário de um salário mínimo, a mãe de Bruna tira leite de pedra para pagar aluguel, condomínio, IPTU, sustentar sozinha as duas filhas e dar continuidade ao tratamento de Bruna. Além dessa pequena receita mensal, conta apenas com a solidariedade espontânea das pessoas. Trata como “anjos” e “amigos” até aqueles que apenas a estimulam com meras palavras de apoio e incentivo.

      Uma menina, filha de artistas do Circo Tihany Spectacular, doou seus cabelos para confeccionar a peruca usada atualmente por Bruninha. O músico Rolando Boldrin doou seu primeiro violão, autografado por ele, para ser leiloado. Arrematado por quinhentos reais, o arrematante devolveu o violão a Bruninha, que o exibe agradecida e orgulhosa.

      Diz ainda o autor, Sergio Albergaria, que “dez reais é uma gota de esperança para a Bruninha, num oceano de dificuldades que vem vencendo desde 2012”, e lembra a frase de Madre Teresa de Calcutá, para sensibilizar as pessoas: “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”.

      “O que é pouco para você, pode ser muito para salvar uma vida”, enfatiza Sergio, idealizador do evento que conta com a colaboração espontânea de Lúcia Helena Lahoz Morelli, do tenor Alcides Acosta e do violonista Santarém, e da Academia Campinense de Letras. 

      “Acreditamos na sensibilidade e na solidariedade das pessoas. Acreditamos na cura da Bruninha. Porque acreditar é o primeiro passo para alcançar”, finaliza o escritor.



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