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      05/12/2014 | Orquestra Sinfônica da Unicamp​

      ​Obra que comemorou os 400 anos da invenção de Gutemberg encerra temporada 2014 da Sinfônica da Unicamp, com participações do Coro Contemporâneo e Collegium Vocale Campinas


      Com a monumental Sinfonia nº 2, de Felix Mendelssohn Bartholdy (1808-1847), a Orquestra Sinfônica da Unicamp encerra sua temporada artística com concertos nos dias 10 (quarta-feira), no Teatro Castro Mendes, em Campinas; e no dia 11, na Igreja Matriz, em Mogi Mirim.

      Sob a batuta de Cinthia Alireti, as apresentações terão as participações dos solistas Raíssa Amaral e Ruxelli Bergamaschi (sopranos), Susana Boccato (mezzo soprano), Daniel Duarte (tenor), Coro Contemporâneo de Campinas (regência, Angelo Fernandes) e Collegium Vocale Campinas (regência, Akira Kawamoto).

      Executada pela primeira vez em Leipzig, em 1840, a obra de Mendelssohn foi encomendada para a comemoração de aniversário dos 400 anos da prensa de Gutenberg. O inventor era considerado um grande orgulho nacional para os alemães e a sua invenção teria influenciado a Reforma Protestante, assim como a liberdade de imprensa.

      Por ser comparada à Sinfonia nº 9, de Beethoven, que se tornou um paradigma da sinfonia-coral, a Sinfonia nº 2, de Mendelssohn, foi muito criticada pelos autores e compositores da época. Na obra de Beethoven, o coro surge apenas no último movimento, não abandonando a forma clássica utilizada nas obras puramente sinfônicas. Na composição de Mendelssohn, o processo se expande em uma forma que utiliza uma sinfonia quase completa como introdução para vários movimentos cantados, gerando assim o que foi chamado pelo próprio compositor de sinfonia-cantata.

      "Ocorre que Mendelssohn, conhecido como o grande descobridor da obra de Bach, se referia não a padrões clássicos para a sua nova criação, mas aos modelos barrocos, utilizando a linguagem do século 19 para traduzir a música de Bach e Handel dentro do universo romântico", contextualiza a regente Cinthia Alireti.

      Segundo ela, mais do que uma compilação de referências aos modelos antigos, Mendelssohn se utiliza do significado de trechos bíblicos para garantir unidade formal à sua sinfonia. "Afinal, o canto de louvor deve ultrapassar os limites da voz e se instalar nas linhas dos instrumentos, como diz o texto: 'tudo o que respira, louve ao Senhor!'", conclui.

                  

      Serviço
      Concerto da Orquestra Sinfônica da Unicamp​

      Regência: Cinthia Alireti ​

      Intérpretes: Coro Contemporâneo de Campinas (regência, Angelo Fernandes) e Collegium Vocale Campinas (regência, Akira Kawamoto)

      Programa: Mendelssohn – Sinfonia nº 2 "Canto de louvor"​

      Quando:

      10 de dezembro (quarta-feira), 20h

      Onde: Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/n, Vila Industrial. Campinas. SP). Telefone: (19) 3272-9359

      Ingressos: R$ 20,00// R$ 10,00 e R$ 5,00 (comunidade da Unicamp - funcionários, professores, alunos)

      Dia 11, quinta, às 19h, na Igreja Matriz, em Mogi Mirim. Entrada gratuita





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