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      25/08/2015 | Ciesp Campinas - Indicadores

      PESQUISAS CIESP-CAMPINAS E FACAMP

      EMPREGO INDUSTRIAL TEM O PIOR JULHO EM 13 ANOS

      O nível de emprego na indústria da região de Campinas em julho registrou um saldo de 850 demissões – o pior resultado desde o início da série histórica em 2003. O anúncio foi feito nesta terça (25 de agosto), pelo diretor do Ciesp-Campinas, José Nunes Filho,  que acrescentou que nessa época do ano – início do segundo semestre, em anos anteriores, era  dada a largada para as contratações temporárias por parte da indústria, para atender a demanda mais forte proporcionada pelas vendas de final de ano. “Este ano, ao contrário, nada disso deve ocorrer. Estamos tendo demissões e não existe nenhuma perspectiva de que devam ocorrer contratações por parte da indústria”, explicou Nunes. O diretor do Ciesp-Campinas acrescentou que no acumulado de janeiro a julho de 2015, o  nível de emprego na indústria regional é negativo com 1,95 mil demissões e no acumulado dos últimos 12 meses foram perdidos 4,4 mil postos de trabalho. O setor de Veículos Automotores e Autopeças tem registrado o maior número de demissões.

      O diretor do Ciesp-Campinas, José Nunes Filho, afirmou que a economia interna não apresenta sinais de melhora, pior, se agrava com a crise política que o País atravessa e que agora somam-se aos problemas internacionais, resultantes da instabilidade na economia chinesa. “Diante desse quadro, fica difícil prever os próximos meses. Com relação ao emprego, não acreditamos em reversão dessa tendência de queda, para os próximos meses”, acrescentou.

      O economista da Facamp, José Augusto Ruas, analisou a balança comercial regional, que embora possa beneficiar as indústrias em razão da desvalorização do real, no seu volume – o somatório das exportações e importações, apresenta  tendência de queda. Em pesquisa específica sobre taxa de câmbio e importações, realizada pelo Ciesp-Campinas e Facamp, o economista destacou que os dados  apontam para um elevado grau de penetração dos insumos importados na produção brasileira, em razão da dificuldade de substituição  por parte da indústria regional de fornecedores externos por internos.

      Foto: Roncon & Graça Comunicações





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