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      24/05/2016 | José Nunes Filho

      Dia da Indústria – 25 de Maio

      Reindustrialização

      *José Nunes Filho

      Passamos por um verdadeiro pesadelo nos últimos treze anos. Governados por pessoas despreparadas intelectualmente, sem ética e que se inebriaram com as vaidades do poder, encastelaram amigos, companheiros, apoiadores e parentes nos principais postos de comando do governo, sem critérios de meritocracia, aparelhando todos os setores. Transformaram a gestão pública brasileira no maior desastre administrativo de toda a história republicana e a corrupção desenfreada, no maior atentado moral e financeiro já praticado em nossa Pátria.

      Nos causa júbilo e prazer, poder ouvir, hoje um presidente da república falando um português correto, com ideias claras e bem definidas, com uma postura serena de estadista, consciente dos problemas nacionais e buscando os melhores quadros para montar seus mais importantes ministérios.  Merecemos ser governados por brasileiros competentes e eles são muitos, sem o populismo e as mentiras deslavadas do governo anterior.

      Passaremos muito tempo até corrigir todos os erros cometidos, recuperar as empresas e órgãos públicos saqueados, pagar todas as falcatruas praticadas e reorganizar a sociedade brasileira, dividida e aniquilada.  Herdamos uma dívida pública impagável, de quase três trilhões de reais, recebemos um legado de destruição social formado por mais de 33 milhões de brasileiros, que formam as famílias dos 11,1 milhões de desempregados, hoje vivendo na penúria e na desesperança.

      Mas, a esperança, aquela que nunca morre, está voltando, renovada e sadia. É hora de mudança, de novos rumos. O investimento é fruto da expectativa e hoje vemos um horizonte para o País. Não temos dúvidas, que, agora, com um governo e uma equipe econômica competente, com controle das contas públicas e da inflação, o cumprimento das metas fiscais e o respeito à lei de responsabilidade fiscal, reformas estruturais e novas e urgentes privatizações, o capital voltará a inundar nossas cadeias produtivas industriais.  O mal causado ao País foi muito grande, a ferida aberta no setor público é enorme e sua cura será sofrida e demorada, mas o setor privado é mais rápido e olha para o futuro. Não tenho dúvidas quanto ao retorno dos investimentos privados, com crédito mais disponível e juros civilizados, dando início a um novo tempo, repondo gradativamente o que foi destruído.  Reindustrializando o Brasil, agregando valor às nossas fartas matérias primas, com forte geração de empregos e justiça social. Garantindo distribuição de renda justa, de forma sustentável, através do pagamento de salários e impostos, gerando um círculo virtuoso da economia, de demanda, produção e consumo equilibrados, proporcionando oportunidades reais de melhor qualidade de vida a todos nossos compatriotas.

      A economia mundial está globalizada, o capital não tem pátria, o Brasil, com sua moeda depreciada, passa a ser um país barato e interessante para o investidor estrangeiro, que busca potencial de consumo, sustentabilidade econômica, políticas claras e transparentes, segurança jurídica e competitividade para seus investimentos. O Brasil pode conquistar tudo isso e muito mais se o presidente Michel Temer tiver a coragem de liderar as reformas estruturais da nossa economia, modernizando e dando competitividade ao País. Se mantiver transparência nas suas ações, cumprir suas metas e dizer  sempre a verdade, por mais que ela seja dura, contrarie os interesses de minorias e seja estigmatizada pelos marqueteiros da nova oposição que agora se forma.

      É hora de nos unirmos em torno de objetivos maiores, da reinserção do Brasil entre as mais respeitadas economias do mundo, da reconstrução nacional, da reindustrialização, deixando de lado os interesses políticos-eleitorais egoístas, as falsas ideologias, as divisões raciais, de gênero e de classes, com que tentaram nos separar nos últimos treze anos. Somos todos iguais e temos objetivos comuns, o bem estar geral, geração de oportunidades a todos e justiça social, o que só se alcança através do desenvolvimento, com trabalho, educação, ensino de qualidade e gestão pública honesta e qualificada.


      José Nunes Filho é diretor titular da Regional Campinas do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).





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