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      03/03/2017 | ABAL - Encontros Musicais

      E N C O N T R O S   M U S I C A I S – A N O   3 5

      Temporada lírica da ABAL será aberta com recital de gala

      Matheus Lemes Pompeu, tenor; Ana Carolina Sacco, soprano; Giovana Brasil, pianista; e Chiquinho Costa, acompanhamentos ao piano.


      A ABAL (Associação Brasileira Carlos Gomes de Artistas Líricos) inaugura a série 2017 dos Encontros Musicais no próximo dia 10 de março, sexta-feira, às 20 horas, no auditório do CCLA (rua Bernardino de Campos, 989, Centro, tel. 3231-2567), com esmerado recital lírico onde se destaca a presença do tenor convidado, Matheus Lemes Pompeu, o qual vem se impondo como cantor de extraordinária qualidade técnica e timbre de rara clareza e força; e ainda, da musicista e soprano Ana Carolina Sacco, a pianista solista Giovana Brasil e o pianista acompanhador, Chiquinho Costa. Neste primeiro evento da ABAL Campinas, em seu 35º. ano de presença no cenário musical de Campinas, tem como alvo proporcionar ao público conhecer intérpretes líricos de inegável futuro e que, certamente, podem se consagrar nos palcos, nacionais e internacionais, da ópera e da música de câmera.
       
      O programa deste recital apresentará as seguintes obras com o tenor Matheus Lemes Pompeu: de Tosti - Non t'amo piu e Vorrei morire; de Donizetti - Tombe degli avi miei... Fra poco a me ricovero - Lucia di Lammermoor; Una parola, Adina!... Chiedi all’aura lusinghiera... (em dueto com Ana Carolina Sacco); de Verdi, O fede negar potessi... Quando le sere al placido - Luisa Miller; Parigi, o cara - La traviata (dueto com Ana Carolina Sacco); de Puccini – Che gelida manina - La Bohème. A pianista Giovana Brasil irá tocar de C. Debussy - La Fille aux Cheveux de Lin e de F. Chopin - Estudo Op. 10, n. 12. A soprano Ana Carolina Sacco vai interpretar de Reynaldo Hahn - A Chloris; de Poulenc - Les chemins de l'amour; de Bizet - Je dis que rien ne m'épouvante (Micaela) – da ópera Carmen; de Puccini - Quando m'en vo (Musetta) – La Bohème e O mio Babbino caro – da ópera Gianni Schicchi.

      O tenor Matheus Pompeu é de Minas Gerais e iniciou seus estudos em Belo Horizonte com Mauro Chantal, na Escola de Música da UFMG. Atualmente recebe orientação da professora Isabel Maresca e do pianista Rafael Andrade. É membro do Opera Studio Theatro Municipal de São Paulo, programa para jovens cantores dirigido pelo maestro Gabriel Rhein-Schirato, onde já se apresentou em dezenas de recitais, óperas e opereta, interpretando Tamino em “Die Zauberflöte”, de W. A. Mozart e Danilo Danilovich em “Die Lustige Witwe”, de Franz Lehár. Participou de aulas, masterclass e cursos de alto aperfeiçoamento com nomes do calibre de Gregory Kunde, Marcello Giordani, Eliane Coelho, Iris Vermillion, Marianne Cornetti e Marco Gandini. Tenor de belíssimo timbre (Leonardo Marques, Revista Concerto, setembro de 2015), recebeu reconhecimento internacional por seu trabalho no V Concorso Internazionale Marcello Giordani (Sicilia – Itália, 2015), duplamente agraciado com o prêmio especial Salvatore Licitra e o prêmio Vero Beach Opera. No Brasil, tirou o primeiro lugar como melhor voz masculina no VIII Concurso Carlos Gomes (Campinas, 2015) e venceu a quarta edição do Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (Belo Horizonte, 2013). Foi semifinalista da fase italiana do concurso de admissão à academia lírica do Teatro alla Scala (Milão – Itália, 2011) e finalista para a academia do Maggio Musicale Fiorentino (Florença - Itália, 2016). Com a Companhia de Ópera Curta do Estado de São Paulo cantou o papel de Rodolfo em "La Bohème" (G. Puccini), espetáculo que percorreu oito cidades com a direção de Cleber Papa. Na prestigiosa Sala São Paulo interpretou Alfredo em “La Traviata” (G. Verdi), sob a direção de Mauro Wrona. No Palácio das Artes, viveu Normanno em “Lucia di Lammermoor”, com direção de André Heller-Lopes e debutou como Don Alvaro em “Il Guarany” (Carlos Gomes), sob a regência do maestro Silvio Viegas e direção de Walter Neiva. No Theatro São Pedro interpretou Flaminio em “L’amore dei tre re” (I. Montemezzi), regência de Luiz Fernando Malheiro e regia de Sergio Vela.

      Ana Carolina Sacco, soprano, iniciou seus estudos de canto com Virgílio Solli passando, depois, sob a orientação da professora Suzel Cabral. Participou da montagem da Ópera "As Bodas de Fígaro", de Mozart, junto à classe de Ópera Studio da Unicamp, no papel da Condessa de Almaviva. Atua como regente e solista do Mosteiro de São Bento em Vinhedo e da Matriz de São Sebastião em Valinhos. Tem se apresentado em importantes salas de concerto da região. Atualmente, desenvolve técnica e repertório com o professor Ângelo Fernandes.

      José Francisco da Costa é Bacharel em Piano e Doutor em Música pela Unicamp. É especializado no trabalho de acompanhamento de cantores líricos. Participou de cinco edições do Festival Nacional de Canto, em Piracicaba (2002 a 2005 e 2007) e do 25º ao 33º Festival de Música de Londrina (2005-13), na classe de Opera Studio, tendo sido pianista assistente dos mais renomados professores de canto do país. Apresentou-se, como pianista convidado, em concertos oficiais da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica de São José dos Campos e da Orquestra Jovem de Campinas-Unicamp. Em 2010, fez sua estreia no circuito internacional apresentando-se em Osaka-Japão, acompanhando o tenor japonês Kohdo Tanaka, no recital comemorativo aos seus cinquenta anos de carreira. Foi Diretor Artístico da ABAL (Associação Brasileira “Carlos Gomes” de Artistas Líricos) no biênio 2013-2015.

       

      Entrada franca.

      (Alcides L. Acosta – MT 9533)





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