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      19/08/2017 | Expoflora - Mostra de paisagismo

      Mostra de paisagismo da Expoflora sugere maneiras de usar plantas e flores em casa e soluções sustentáveis

      Paisagistas, arquitetos, decoradores e designers de interiores mostram como plantas e flores podem ser utilizadas nos diversos ambientes de uma residência. O evento acontece em Holambra, de 25 de agosto a 24 de setembro, de sexta a domingo, das 9h às 19h e, no dia 7 - feriado da Independência

      Para inspirar o público na utilização de plantas ornamentais e flores dentro de casa, nos jardins e em quintais, renomados paisagistas, arquitetos, decoradores e designers de interiores criaram 19 ambientes de uma residência onde elas são usadas tanto no paisagismo quanto na decoração.

      Esses ambientes compõem a Mostra de Paisagismo e Decoração da Expoflora, maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina que acontece de 25 de agosto a 24 de setembro, de sexta a domingo, das 9h às 19h e, no dia 7 - feriado da Independência - em Holambra, a 140 km da capital paulista.

      Holambra, cujo nome é a junção das palavras Holanda, América e Brasil, é uma antiga colônia holandesa conhecida como a Cidade das Flores. O evento - que deverá receber cerca de 300 mil visitantes - tem o patrocínio de Coca-Cola, Crystal, Amstel, Porto Seguro Auto e Ultragaz e apoio da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Holambra e do Banco do Brasil.

      Sobre a Mostra
      Da garagem ao quintal, passando por varandas, jardins, quartos, spas, ateliês, espaço gourmet, home cinema e dormitório, a Mostra traz ideias muito interessantes, a maioria delas com reaproveitamento de materiais e mobiliário ecologicamente correto. De quebra, dois ambientes corporativos: um coworking (local de trabalho cujo espaço é compartilhado) e um café bistrô no qual os visitantes poderão entrar para tomar um cafezinho e descansar à sombra das árvores envoltas por delicadas flores.

      O desafio para os profissionais do setor foi a criação de projetos que contemplem sugestões simples para o uso de flores e plantas ornamentais adequadas a cada ambiente, deixando os espaços mais confortáveis, alegres e bonitos. A coordenação da Mostra é da arquiteta Karina Taccola, de Holambra.

      Sobre os ambientes
      Ambiente 1 - Garagem
      Karina Taccola (arquiteta)
      A ideia foi criar um espaço masculino, colocando as plantas em sintonia com as atividades do homem. Por isso, a escolha foi por aquelas de baixa manutenção, ou seja, que exigem pouca rega ou cuidados. A entrada é marcada por um caminho de pedriscos brancos que passeia por canteiros de buchinhos em vaso espaldados por dracenas reflexas (pleomele) sob a forração de cascas de pino, que termina em um quadro de asplênios. O automóvel Opala verde 73 ocupa apenas parte da garagem, para que sobre espaço para a mesa de sinuca e para o bar. Os barris de latão pintados em verde entre os vasos com ficus lyrata servem como mesas bistrô para aparar copos e caixas de cerveja. Atrás das fontes que refrescam o ambiente e contornando o muro, fórmio e dracena arbórea. Os maciços das decorativas espadas de São Jorge são infalíveis com seu forte poder de proteção.

      Ambientes 2 e 3 – Jardim de entrada
      Raul Cânova (paisagista) e Alice Izumi (arquiteta)
      O Jardim de Entrada recebe e marca o caminho que leva os visitantes pela Mostra de Paisagismo. Do lado direito, destaque para os painéis em madeira tratada. Um painel arte coroado por samambaias nos remete aos movimentos das montanhas. Um grupo de variadas alturas de cycas revolutas marca a base do painel que ganha mais destaque com o vermelho das Sunpatiens (impatiens resistentes ao sol/beijo/maria-sem-vergonha). Do lado esquerdo, um conjunto de palmeiras rabo de raposa emoldura a paisagem e um renque de licualas (palmeiras-leque) faz fundo a essa composição, contemplando ao centro um lago que termina em um abraço a uma parede curva de antúrios vermelhos.

      Ao fundo, o muro verde recebe telas de gabião para sustentar moreas, aspargos, peperômias e jiboias – estas últimas, entre as plantas mais fáceis e bonitas de se ter em casa. Por fim, a variedade da grama fina e resistente, Zeon, preenche todas as transições do espaço, unindo e integrando como um grande tapete verde.

      Ambiente 4 – Terraço Garden
      Mauro Contesini (engenheiro agrônomo e paisagista)
      Os 120 m² do espaço buscam a interação entre as pessoas com a natureza. Trata-se de um terraço para descansar, brincar ou receber amigos. A proposta é mostrar que, embora pareça um jardim sofisticado, as ideias apresentadas proporcionam um paisagismo acessível a todos. Os canteiros desenhados, em linhas retas, trazem flores em cores diferentes e contrastantes, como a minilantana e a platycodon (“A Star” – uma estrela, devido ao seu formato), lançamentos de 2017, além das sunpatiens (impatiens super-resistentes ao ) que contornam um banco de 3,2 metros para contemplação. O deck de madeira transforma-se em uma passarela conduzindo ao lounge - espécie de sala de estar a céu aberto, com sofá, poltronas e mesinhas. Na lateral, a grande parede de seixos rolados recebe uma prateira de madeira de demolição (deck de navio), decorada com plantas pequenas, como cactos, suculentas e orquídeas. A parede ao fundo é tijolo vazado para favorecer a ventilação e a luminosidade.

      Ambiente 5 - Jardim em movimento
      Nivaldo Dellagostini (paisagista)


      Ambiente 6 - Horta
      Dirceu Daieira e Fernanda Souza Leme (arquitetos, urbanistas e paisagistas)
      A proposta é unir design e sustentabilidade para apresentar um ambiente de cultivo, bem-estar e relaxamento. O apelo ambiental e sustentável deste ambiente prova que espaços pequenos podem ser usados neste conceito paisagístico. Destaque para pneus que, além de ganhar nova utilidade, tornam o espaço muito decorativo. Eles foram coletados em um aterro sanitário para serem transformados em canteiros e em outros elementos paisagísticos. Neles, foram plantadas diferentes hortaliças em distintos tons de verde. O piso atérmico na área externa não absorve o calor sob o sol. Os bancos de cruzetas (madeira de reúso) reforça a proposta do “ambientalmente correto”.

      Ambiente 7 – Oficina no jardim
      Ana Dix (arquiteta e paisagista)
      A oficina é para trabalhos manuais. No jardim, parece que ele rende mais. Talvez pela inspiração. O espaço é aconchegante apesar das cores fortes - como o azul marinho da parede - e vibrantes - como o vermelho e o turquesa das cadeiras. Nas prateleiras, elementos simples, como potes de vidros pintados com frases que formam um poema ou com suportes de macramê. São duas treliças nas paredes: uma sobre a bancada para pendurar as ferramentas e outra para servir de quadro para o regador e vaso de zinco. Um dos destaques é o pergolado metálico, que pode ser montado e desmontado em qualquer espaço, ampliando as possibilidades de decoração. As plantas verdes, com muita folhagem, formam jardim tropical: Ficus lyrata (conhecida como figueira-lira ou figueira-violino, devido à semelhança de suas folhas a estes instrumentos musicais), Leea Rubra (de textura semilenhosa e folhagem bronzeada e muito decorativa), Croton petra e Mammy, Platucerium Alcicorne (chifre de veado), Asplenium (samambaia) e Philodendro Pacova (com suas folhas vistosas), Calatheas (folhagem muito ornamental). A ideia foi usar plantas de baixa manutenção, cores fortes e durabilidade, em vasos autoirrigáveis (com mecanismo que a planta suga água de reservatório fechado, contribuindo para o combate à dengue) e piso drenante - dando continuidade ao ciclo natural da água.

      Ambiente 8 – Espaço Relax
      Alexandre Gusmão e Cintia Zanuzzo (paisagistas)
      O refúgio para o alívio do estresse do dia-a-dia pode ser dentro de casa, com todo o conforto e modernidade. Nessa proposta, o spa com cromoterapia e jatos d’água direcionáveis foi decorado com decks de madeira com nichos para sentar. Ao fundo, uma parede com resistentes e volumosas samambaias. Os conceitos de sustentabilidade estão impressos na lareira ecológica (usa etanol, que é combustível renovável) instalada sobre o espelho; no lavabo de madeira de demolição que traz uma bica d’água contemporânea - cujo design lembra as curvas do parafuso e funciona com sensor para que o uso seja racional; no conjunto de vasos feitos com material reciclado e proteção UV; e na namoradeira e nas espreguiçadeiras de fibras sintéticas e alumínio reciclado. Destaque para o resgate de uma técnica japonesa muito antiga, o Kokedama, uma variação do bonsai em arranjos suspensos conhecidos como bolas de musgo com plantas ornamentais no meio. No paisagismo composto por mais de 125 plantas e flores (antúrios vermelhos, bromélias e orquídeas phalaenopsis em vários tons), encontram-se as esculturais dracenas arbóreas, as kaizukas - com suas formas espiraladas e retorcidas que lembram um suspiro de confeitaria - e a elegante palmeira-rápis.

      Ambiente 9 – Varanda
      Daniela Vieira (arquiteta urbanista, especialista em iluminação)
      A concepção deste ambiente se baseia na estética da simplicidade e da beleza revelada pelas imperfeições, assimetria e irregularidade dos materiais e acabamentos rústicos, em harmonia com a beleza natural das plantas. O jardim de temperos e ervas (alecrim, hortelã, boldo, salsinha e lavanda) e plantas ornamentais (orquídeas, asplênio, abacaxi roxo, minicrisântemo, samambaia plantada no chão, petúnias, dracena tricolor e azaléas) adentra a varanda para integrar os ambientes e mostrar como a vegetação tem um papel importante na transformação do local em um espaço acolhedor e, ao mesmo tempo, elegante. É um estímulo para trazer o verde para dentro de casa. Blocos de concreto formam uma floreira em diferentes níveis e transformam-se em bancos ao receber as almofadas em preto e branco. Sobre a mesa de tronco de madeira, dois bonsais de frutíferas. Do outro lado, um jardim escultórico formado por bromélias e petúnias em maciços e plantas suspensas. Para permitir que as orquídeas flutuem no ambiente, foi utilizada uma técnica artesanal japonesa de arranjos ornamentais, chamada Kokedama, que permite o cultivo em ambientes pequenos, como apartamentos, e se destaca pela leveza e pelas formas esculturais.

      Ambiente 10 – Coworking
      Allan Oliveira (designer de interiores)
      A ideia é inspirar o paisagismo e a decoração em um coworking, ambiente compartilhado por profissionais de diversas áreas, popular entre freelancers ou profissionais de empresas com perfil inovador. Pode ser reproduzido em casas cujos membros da família precisam compartilhar o “escritório”. Tem mesas de trabalho, salas para reuniões e espaços de convivência. O ambiente foi projetado com fundamentos de sustentabilidade e bem-estar. O revestimento de tijolos sustentáveis traz quadros e plantas naturais estabilizadas. O musgo parece brotar da parede. Os móveis, como as escrivaninhas, trazem design que lembra as antigas carteiras escolares e são de madeira de reflorestamento. A divisória é um canteiro de cactos plantados em uma churrasqueira que foi retirada da lixeira, assim como a fritadeira que serve de vaso para as suculentas sobre a mesinha de centro, que aproveita o tronco de árvore. Nas salas de reunião e de almoço, o mobiliário clássico contrasta com a pintura moderna que se movimenta pela parede. No jardim da jabuticabeira, o deck de pallets reutilizáveis se levanta para transformar-se em uma espreguiçadeira. Os canteiros recebem grama, cactos, samambaias e suculentas, que exigem pouca manutenção. Sobre o balcão, trevos de quatro folhas para trazer sorte em época de crise. Nos vasos de vidro, apenas folhagens de várias espécies. Fechando o espaço, o aparador de musgo sob uma parede de tijolos de isopor recebe um tapete de pedriscos e suculentas. Nos quadros, as “Monagatas” parecem vigiar o jardim.

      Ambiente 11 – Espaço Zen
      Karina Taccola (arquiteta)
      Um pequeno espaço retangular junto ao muro é mais do que suficiente para a instalação de um local mágico para descanso e relaxamento. A opção foi pela decoração com elementos naturais, como o bambu, e plantas ornamentais, como as diversas variedades de sansevierias com desenhos esculturais que convidam para a introspecção e a contemplação. As estruturas são de bambu na área das espreguiçadeiras sobre solo de areia que podem ser aproveitadas mesmo nos dias de frio, já que contam com o calor de uma fogueira de chão e com a energização das mandalas que decoram as paredes. O piso drenante - que faz a interligação com o jardim - forma um tabuleiro com a grama, criando um fluxo de movimento. Nos canteiros e vasos, sobressaem orquídeas phalaenopsis brancas e rosas de pétalas enormes. No pequeno jardim, os futons sobre pallets permitem meditar e sentir mais de perto a beleza da natureza.

      Ambiente 12 – Descanso
      Luciano Simões (paisagista)
      Tranquilidade. Em cada espaço, em cada momento. Do pergolado feito de madeira de reflorestamento e coberto de junco, pendem as finas cortinas de cetim para que balancem ao vento ao ritmo das folhas das palmeiras que fazem sombra para a rede pendurada em bambus. A opção foi pelas plantas tropicais. A parede verde traz samambaias, peperômias e asplênios num design que permite aos antúrios vermelhos formarem um coração iluminado pelo véu-de-noiva, cujas florzinhas brancas parecem cintilar como minúsculas estrelinhas. Nos canteiros, guaimbês e marias-sem-vergonha. O piso de tijolo demarca o caminho em meio à grama São Carlos Plus.  Os bancos e poltronas são de madeira de demolição e agregam o conceito de sustentabilidade para o espaço.

      Ambiente 13 – Jardim da Família
      Sandro Sander (paisagista)
      Um mesmo ambiente pode receber propostas bastante distintas que vão do desértico ao tropical. Tudo na mais perfeita harmonia. Enquanto de um lado as suculentas despontam entre os cactos madacarus e os cerâmicos, do outro a fonte e o espelho d’água refrescam os alegres kalanchoes de cores quentes (laranja, vermelho e amarelo) que contrastam com a predominância do verde em seus vários tons e texturas. Os canteiros de plantas medicinais, condimentais e aromáticas (cebolinha, sálvia, salsa, hortelã, poejo, tomilho, manjericão e alecrim) servem de bordadura para os kalanchoes. As sansevierias cilíndricas e as trançadas em vasos ornamentam as bordas do que um dia foi uma refrescante piscina, hoje aterrada e transformada em jardim de plantas versáteis e rústicas. Os blocos de tijolos formam os caminhos delineados por luminárias baixas até as áreas de descanso. O pequeno cão de guarda espreita-se por trás das flores, pronto para impedir a presença de invasores em seu quintal.

      Ambiente 14 – Adega Gourmet
      Glauber Françoso (designer de interiores) e Adriano Brandão (técnico em edificações)
      O destaque do espaço é o balcão/bar de granito Ji-paraná com marcenaria traz cuba esculpida com chopeira para servir os amigos que se acomodam nas cadeiras baixas com encosto de palha. Para bem receber os convidados, arranjos florais ganham visibilidade nos vasos de vidro que decoram os nichos do armário ao fundo. O paisagismo integrado ao ambiente é rico em folhagens de texturas e cores diversas, como alocácias, peperômias e spatifilium gigantes, que sobressaem nos vasos vietnamitas e de cerâmica da Indonésia. Os elementos paisagísticos foram inspirados nas vinícolas do Sul do Brasil. Junto a esse pequeno jardim, móveis de arte ecológicos do artista plástico Flávio Motta, da Bahia. O piso térmico contribui para a permeabilidade do solo. No deck de madeira com dormente cimentício está o expositor de vinhos e as confortáveis poltronas de veludo cristal e de suede. As luminárias de ferro com lâmpadas de filamento dão o ar de modernidade. Sob o pergolado de madeira peroba rosa, o aconchegante lounge apresenta quadros do artista plástico J. Mangabeira, com reprodução de fotos de Guilherme Carvalho das tribos brasileiras.

      Ambiente 15 – Quarto do casal
      Fernanda Quelhas (arquiteta)
      A proposta foi trazer o aconchego da natureza para o quarto do casal. O mobiliário clean contrasta com o estilo rústico do aposento que é divido em três ambientes. O piso é de cruzeta e o painel decorativo da saleta de leitura é de pastilhas de madeiras reaproveitáveis e pintadas na cor rosa. Na parede, apenas plantas in vitro que não precisam de água e têm baixa manutenção, assim como os três pequenos jardins de suculentas, pedras e pedriscos. No quarto, há um painel de samambaias paulistinhas suspensas, que complementa a cabeceira da cama, e kalanchoes de corte - muito duráveis e que podem permanecer até cinco semanas - em um vaso com água no criado-mudo. O quarto dá acesso a uma varanda, onde uma antiga piscina foi transformada em lareira para momentos de muita intimidade nos dias de frio. Ao fundo, a cascata para refrescar nos dias de calor. No paisagismo, oliveiras, fícus, pacovás gigantes, grama preta e antúrios cor de rosa.

      Ambiente 16 – Garden Cinema Room
      Ines Scisci Maciel (arquiteta) e Alexandre Galhego (paisagista)
      Um lugar para relaxar, para se divertir e para curtir filmes com amigos e com familiares. O projeto traz o conforto do cinema para o ar livre. A inspiração veio dos drive-ins e incluiu um jardim no entorno. A poltrona é feita da sucata de um Fusca para dar a sensação de estar sentado em um carro, conectando a temática do espaço ao uso sustentável desses materiais.  O aparador serve de apoio para pipoqueira, balas, doces e chocolates. No paisagismo, plantas tropicais em vários tons de verde, como fórmios, pleomeles, guaimbês, samambaias e ophiopogons, além de kalanchoes (amarelo e pink) e petúnias para trazerem alegria ao ambiente.

      Ambiente 17 – Atelier – “Brilho das estrelas”
      Marisa Trippia (artista plástica) e Roberto Oki
      O Atelier traz dois ambientes para mostrar a beleza proporcionada pela união da criação da natureza com a inspiração do homem. O túnel, pelo qual o público terá acesso ao ambiente, começa nas trevas da noite quando acontece o momento da criação. No escuro, “brilham” apenas as mudas da platycodon, “A Star”, charmosa flor lilás em formato de estrela que está sendo lançada este ano na Expoflora. Também conhecida como “flor balão” (pelo formato dos botões quando fechados) – ou ainda “campainha da china”- trata-se de uma planta originária da Ásia. Essa nova série “A Star” foi introduzida no Brasil no ano passado e está sendo lançada no mercado este ano. No final do túnel, o dia amanhece trazendo, agora, um jardim iluminado pelo brilho dos girassóis (sunflowers). Para trazer mais alegria ao dia, as coloridas sunpatiens (tolerantes ao calor e à chuva). Essas flores foram reproduzidas em quadros de óleo sobre tela pela artista plástica Marisa Trippia, que os destaca em painéis para compor com as flores vivas, mesclando, assim, seu talento com o da natureza. Ela aproveita o espaço para montar ali o seu ateliê, realizando novas pinturas, ao vivo, para a admiração do público.

      Ambiente 18 – Café O Bistrô
      Allan Oliveira (designer de interiores)
      O arco triunfa na porta do charmoso bistrô que tem ares parisienses. Ele foi projetado para ser um ambiente romântico, todo em rosa claro e branco, cores presentes no balcão e também nos toldos do Café, nas paredes listradas e até nas flores. São muito delicadas as sunpatiens e os cyclamens nos canteiros e nos vasinhos de barro que enfeitam as longas mesas vintage e rústicas. As plantas ornamentais são de grande porte, como kaizucas, ciprestes italianos plantados em criativos canteiros de tijolos ecológicos e cachepôs feitos com vasos reutilizáveis - assim como o piso. O barulhinho da água que escorre pelas fontes com a escultura de um casal de enamorados é tranquilizante. O ambiente, localizado à saída da Mostra, pode ser utilizado para une petite pause (uma pequena pausa) para um café, um cappuccino, um brigadeiro, um bolo ou um copo d’água. Ou para tirar uma foto para ficar na lembrança.

      Ambiente 19 – Jardim das crianças
      Karina Taccola (arquiteta)
      A proposta é que um jardim como esse seja construído pelos próprios pais com a ajuda das crianças, transformando a sua execução numa grande brincadeira. São utilizados somente materiais naturais, reutilizáveis e acessíveis. A área é gramada sem caminhos definidos para permitir fluidez e liberdade na circulação. A estrela do jardim é um trepa-trepa de bambu, exemplo de brinquedo que pode ser montado com a ajuda das crianças. O palco de pallets pode despertar novos talentos. Os balanços de madeira pendurados em árvores aproveitam a sombra das folhagens. A minhoca de pneus desenvolve o equilíbrio. A parede de giz no muro serve para as aulas da escolinha. Para construir o tanque de areia, bastou encher um grande pneu de trator. O xilofone de bambu traz a musicalidade para as divertidas brincadeiras. Não há plantas, só flores, e bem coloridas, como o camarão (amarela), sunpatiens (laranja), agerathun (azul), cúrcuma (branca e pink), a campânula (rosa e roxa), ametista (lilás), echinacea (mostarda), as trepadeiras “lágrima de cristo” e as petúnias, que trazem ainda mais alegria ao jardim.

      Jardins interativos
      No final da Mostra, os jardins tornam-se interativos. O canteiro, com mais de duas mil mudas de rosa de 15 diferentes variedades, foi rodeado por quadros de madeira que trazem vasos gigantes, em distintas formas, exibindo petúnias com desenhos na forma de coração. Dos bancos para o rápido descanso, os visitantes podem contemplar a bailarina que gira ao sabor do vento. Antes da entrada da Exposição de Arranjos Florais, os painéis reproduzem imagens do Parque Keukenhof, da Holanda, parada obrigatória para cliques e selfies.

      Serviço:
      36ª Expoflora
      Localização: Holambra/SP
      Data: 25 de agosto a 24 de setembro, de sexta a domingo, e no dia 7 de setembro (feriado da Independência do Brasil)
      Horário: das 9 às 19 horas
      Ingressos: R$46,00
      Onde comprar: na bilheteria do Parque da Expoflora (nos dias do evento), no site www.ingressorapido.com.br ou com os representantes informados no site www.expoflora.com.br.
      Informações para o público: (19) 3802-1499 / (19) 3802-1421





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