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      21/06/2018 | Construção Civil da RMC perde 278 postos

      Construção Civil da RMC perde 278 postos de trabalho em maio

      Número de lançamentos imobiliários ainda não tem reflexo no emprego na região

      Um mês após registrar o primeiro mês no azul, a construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) voltou a perder postos de trabalho. Em Maio, o setor fechou 287 vagas com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (20). De acordo com os números oficiais do Ministério, as empresas da cadeia produtiva desligaram 2.111 empregados, número superior às 1.833 admissões do mesmo período.

      Dos 20 municípios que formam a RMC, apenas cinco fecharam o mês no com mais admissões de que demissões: Paulínia, com saldo de 174, Indaiatuba (77), Jaguariúna (10), Valinhos (6), Engenheiro Coelho e Holambra, com um cada.

      Em outros 13 municípios o saldo foi negativo. O maior número de fechamentos de vagas foi em Campinas, com 239 postos eliminados em maio – o primeiro número negativo neste ano -, seguida por Hortolândia (-64) e Itatiba (-58). Morungaba não teve registros no balanço divulgado pelo Caged.

      No acumulado de janeiro a maio, o número de demissões também supera o das admissões. Foram desligados no período 9.814 trabalhadores com registros, contra 9.324 admissões com carteira assinada pelas empresas. Até abril, o número era de 245 postos fechados na RMC.

      Segundo o presidente da Associação Regional da Construção de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, os números do Caged relativos ao mês de maio causam uma surpresa moderada, após os dados positivos de abril. "Nossa expectativa era de mais um mês com geração de empregos no setor", afirma. "Vínhamos numa crescente desde janeiro. Em fevereiro foram 1.387, passando para 1.750 em março, chegando a 1.939 em abril. E no mês passado nos deparamos com uma leve retração".

      Apesar do número negativo, Lima Filho prefere manter otimismo para este ano. "A quantidade de lançamentos imobiliários nos últimos meses tem sido positiva. Somente no Feirão da Caixa, no mês passado, tínhamos mais de 20 empreendimentos para venda e temos outros a serem lançados nos próximos meses. Isso tudo vai resultar em contratações a médio e longo prazo", conclui o presidente da habicamp.

      É o caso da GNO Empreendimentos e Construções. A construtora de Campinas está retomando os lançamentos imobiliários neste ano. Em maio, a empresa lançou o Alto do Ibirapuera, na região do Shopping Parque das Bandeiras, com cinco torres dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. Em apenas dois dias foram comercializadas mais de 160 unidades – uma torre -, em uma velocidade que chegou a surpreender a própria empresa, diante da paralisia do mercado imobiliário.

      Por conta disso, a GNO já começou a retomada das contratações. Ainda para este mês de junho serão quatro: engenheiro, mestre de obras, compras e financeiro. Para agosto, haverá um número grande de admissões, por conta do início das obras do Alto do Ibirapuera.





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