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      08/12/2023 | Inadimplência em São Paulo

      Inadimplência em São Paulo avança mais de 6% em novembro de 2023

      Número é superior ao registrado no mesmo período de 2022, adultos entre 30 e 39 têm maior recorrência com inadimplência

      Um levantamento feito pelo SPC Brasil em parceria com a FCDL-SP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do estado de São Paulo) indicou que a inadimplência no mês de novembro para a região avançou 6,33% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

      O número ficou acima da média da região Sudeste, que apresentou 4,06%, e acima da média nacional, indicando 3,55%. Já na passagem de outubro para novembro, o estado de São Paulo marcou queda de 0,09% no número de devedores, já a variação para a região sudeste foi de 0,56%.

       

      “O avanço da inadimplência neste mês de novembro, em comparação com o mesmo período do ano passado está ligada com a concessão de crédito ao Brasileiro. Ao final de 2022, a taxa básica de juros estava no patamar de 13,75%, agora a Selic encontra-se em 12,25%. O avanço do crédito para o brasileiro, significa maior poder de compra e, consequentemente, maior probabilidade de dívidas”, comenta Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP.

      O levantamento mostrou ainda que, dos devedores residentes em São Paulo, a parcela mais expressiva se concentra na faixa etária entre os 30 e 39 (25,70%). Entre mulheres e homens, a situação é equilibrada, com as mulheres pouco à frente na situação de inadimplentes (50,25%), contra (49,75%).

      Em novembro de 2023, a média de dívidas de cada consumidor negativado do estado girou em torno de R$5.290,78. Os números indicaram ainda que 25,00% dos consumidores do estado tinham dívidas no valor de até R$500, percentual que chega a 37,57% quando se fala de dívidas de até R$1.000. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de São Paulo é igual a 26,3 meses, sendo que 39,25% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos.

       

      Em novembro de 2023, o número de dívidas em atraso de moradores de São Paulo cresceu 12,62%, em relação a novembro de 2022. O dado ficou acima da média da região Sudeste (9,16%) e acima da média nacional (8,42%). Na passagem de outubro para novembro, o número de dívidas de São Paulo caiu ‐0,20%. Na região Sudeste, nessa mesma base de comparação, a variação foi de 0,39%.

       

      No estado, cada consumidor inadimplente tinha em média 2,133 dívidas em atraso no mês de novembro. O número ficou acima da média da região Sudeste (2,128 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (2,093 dívidas para cada pessoa inadimplente).

       

      “Com as festas de fim de ano (Natal e Ano Novo), a tendência do consumidor é gastar mais, iniciando o outro ano, valores como IPVA, IPTU e matrículas escolares também podem pesar no bolso do paulista e assim gerar mais dívidas”, finaliza Stainoff.



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