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      22/11/2011 | Encontro de Carros Antigos dia 27/11

      Encontro de carros antigos do Galleria Shopping faz homenagem ao Opala
       

      Última edição do evento em 2011 será realizada no próximo domingo, 27 de novembro

      O Encontro de Carros Antigos do Galleria Shopping, promovido pelo  Clube V8&Cia, encerra as atividades em 2011 no próximo domingo, 27 de novembro. A última edição do evento neste ano fará uma homenagem ao Opala, grande ícone da indústria automobilística nacional.

               Promovido todo último domingo de cada mês, no estacionamento do piso térreo do Galleria Shopping, o Encontro de Carros Antigos já virou uma tradição na região de Campinas, atraindo cerca de 300 expositores a cada edição. Realizado das 8h às 15h, o evento é uma excelente opção de passeio e também reúne venda de peças, acessórios, camisetas, bonés, revistas, miniaturas e todo tipo de artigo relacionado ao antigomobilismo.    

      Além de gerar entretenimento e cultura, o Encontro de Carros Antigos possui cunho social. Para participar, os proprietários de veículos devem levar 1 kg de alimento não-perecível, que será doado para entidades assistenciais de Campinas e região.
       

      Opala, um marco da indústria automotiva

      Símbolo de status, boa posição social e distinção, nos anos 1980 e 1990, o Chevrolet Opala até hoje ainda é reverenciado e tem milhares de admiradores. Derivado do europeu Opel Record, o Opala foi oficialmente lançado no VI Salão do Automóvel em novembro de 1968 e era o destaque, num palco giratório, do estande da General Motors do Brasil. Com apresentações a cada meia hora, as misses de vários Estados do Brasil e o piloto inglês Stirling Moss reverenciavam o modelo e recebiam os visitantes.

      A produção começou no dia 19 de novembro de 1968. Com muitos cromados, linhas com vários vínculos e faróis redondos, ao contrário do modelo europeu, que tinha faróis retangulares, o Opala chega ao mercado na versão de quatro portas, os motores de 2,5 litros de quatro cilindros e 3,8 de seis cilindros e duas versões de acabamento: Luxo e Especial (a básica que na época era chamada de Standart).

      O curioso dessas enormes motorizações eram as potências. O motor de quatro cilindros produzia apenas 80 cavalos e o de seis cilindros 125 cv. Oitenta cavalos de potência máxima é praticamente o que desenvolve hoje um motor mil. Vindos da matriz nos EUA apesar de já terem utilização aqui, ambos de concepção bem antiquada, os motores eram fabricados com bloco e cabeçote em ferro fundido, comando de válvulas no bloco, acionamento de válvulas por varetas e carburador de corpo único.

      O motor de quatro cilindros, para a época, era modesto. Já o seis cilindros agradou, atingia a máxima de 165 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em 13 segundos. Era o carro mais veloz daquela época. Em ambos, os câmbios eram de três marchas. A tração era traseira, a suspensão dianteira independente com braços sobreposto e atrás eixo rígido, e a grande novidade eram os pneus sem câmara.


      Em 1970, chegaria o modelo esportivo, para aquela época. Com motor de  4.100 cc, ficou famoso como 4.100 seis canecos. A potência pulava para 140 cavalos e ganhava um câmbio de quatro marchas no assoalho e outros melhoramentos. A velocidade chegava a impressionantes 180 km/h. Em setembro de 1971, era apresentado o coupé de duas portas.

      Todos os anos foram apresentadas novidades. Para se ter uma idéia, o modelo 73 ganhava nova grade, bancos reclináveis e ar condicionado externo como opcional. E em 1974 um câmbio automático de três marchas.

      Logo chegaram concorrentes de peso, como o Maverick V8. Em 1975 a primeira reestilização e a chegada da versão mais luxuosa, (o) Comodoro, e a perua Caravan, que estava prevista desde 1969, mas foi adiada para a GMB se concentrar no desenvolvimento do Chevette. O carro ficou muito mais bonito, moderno e, apesar do design seguir o anterior, com menos vincos e linhas mais harmoniosas.

      Em 1976 chegava o mais emocionante dos Opalas: o 250 S. O mesmo motor de 4.100 cc chegava agora a 170 cavalos, velocidade máxima de 200 km/h e fazia 10 segundos de 0 a 100 km/h. Tudo no Opala ia melhorando, conforto, silêncio interno, suspensão, freios e motor. Os anos faziam bem para o modelo e a GMB investia dignamente na evolução de seu carro mais conceituado. Em 1979, além de novos carburadores, era a vez do que seria o carro mais luxuoso e requintado do Brasil: o Diplomata.

      Em 1980, nova reestilização e o carro ganha linhas belas, motores mais potentes e versões a álcool para os modelos de quatro cilindros. Em 1983 chegava o câmbio de cinco marchas, e no ano seguinte, o motor seis cilindros ganhava também a versão a álcool. O acabamento Diplomata chegava à Caravan em 1986, que passou a ser o carro mais caro do mercado nacional. O modelo Diplomata tinha luxos que nunca se tinha visto num carro nacional, painel completo e detalhe de grande luxo.

      Mesmo com uma nova pequena reestilização em 1988, o Opala começou a sentir o peso dos anos e de adversários, menores é bem verdade, mas com apelo mais moderno, motorizações mais modernas e mais econômicas. O VW Santana e o Chevrolet Monza se mostravam implacáveis, deixando um segmento pequeno do mercado para o Opala. Praticamente só sobrava o de carros de alto luxo, para um mercado de pessoas com um pouco mais de idade e, nas versões mais básicas, os órgãos do governo.

      Em 1992, sob protesto e após 21 anos de produção, a General Motors do Brasil encerra a produção do Opala e começa a do Chevrolet Omega, que também se tornaria um brutal sucesso da marca. Ao todo, quase um milhão de Opalas produzidos e uma história de sucesso que é mantida até hoje por milhares de apaixonados em todo o país.     
       

      Serviço:

      Encontro de Carros Antigos

      Organização: Clube V8&Cia

      Data: domingo, 27 de novembro

      Local: Galleria Shopping - Rodovia D. Pedro I, km 131, Campinas - SP
      Horário: das 8h às 15h

      Site: www.v8ecia.com.br



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